sábado, 26 de fevereiro de 2011

Exploração de ideias




Pesquisa







Confusão








                           Dor








   Vento






Conceito

 Atrás das 2 portas que abro, há sentimentos completamente diferentes em cada uma delas. Numa delas um sentimento terrível, a dor, a dor de sentir o mal, por outro lado na outra porta yenho a confusão, a confusão da minha cabeça das escolhas que tomo, a confusão de ver o movimento do vento, mas que me faz tranquilizar e pensar nas minhas opções e nas escolhas mais difíceis a que me levam a pensar no meu melhor.
Palavras-chave:
oConfusão
oDor
oVento

Desafio

“(…) Mas na porta do outro lado a irmã lamentava-se, baixinho: « Gregor, não te sentes bem? Precisas de alguma coisa?» Gregor respondeu para ambos os lados «Já vou, já vou!», apurando a pronúncia e fazendo longas pausas entre as palavras, esforçando-se assim por não dar a perceber nada de diferente na voz. O pai voltou, de facto, para o pequeno-almoço, mas a irmã sussurrou: «Gregor, abre a porta, por favor!» Mas Gregor nem pensava em abrir, antes dava graças a Deus por ter ganho nas suas viagens aquele hábito de fechar todas as portas à noite, tabem em casa. (…)” (“A Metamorfose”, Franz Kafka)
    Tu, ao contrário de Gregor, vais abrir todas as portas…o que encontras por detrás de cada uma delas?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Relatório da Visita de estudo ao museu do azulejo

Técnicas usadas no azulejo:
¢ Alicatado: as chacotas – placas de barro seco e cozido – são cobertas com vidrados de cores uniformes e cozidas em fornos cerâmicos entre 960º e 1100º C, obtendo-se azulejos de uma só cor. Sobre estes azulejos de cor lisa desenham-se formas geométricas que depois são cortadas com uma picadeira ou um alicate. Estas peças geométricas preenchem o desenho da composição de alicatado.

¢ Corda-seca: consiste em evitar a mistura das diferentes cores de um azulejo passa-se para a chacota o desenho que é marcado com uma mistura de óleo de linho e óxido de manganês. As diferentes cores são aplicadas entre as linhas a negro que se evaporam com as altas temperaturas da cozedura, deixando só traços a negro característicos da corda-seca.

¢ Aresta: consiste num molde fundo com o desenho traçado em profundidade calca-se o barro cru. O azulejo fica com o desenho marcado através de arestas, e depois de seco ao ar é cozido em forno cerâmico. As cores ficam isoladas entre si pelas arestas salientes.

¢ Esgrafitado: o vidrado é raspado e o motivo decorativo passa a ser a única coisa vidrada. Esta técnica faz as arestas mais vivas.

¢ Relevado: o barro cru é calcado num molde fundo com a decoração escavada.


Processo da técnica da majólica:
¢ Cobre-se o azulejo com óxido de estanho e óxido de chumbo que absorve as cores do metigo de coração tornando mais fácil a ilustração e impedindo a mistura de cores.

O que são frontões de Altar?
¢ É um revestimento a azulejo da parte frontal de um altar e imitava a colocação de tecidos.

Porque é que os frontões de altar passam a ser feitos de azulejo?
¢ Para substituir os tecidos caros e manter o revestimento no altar.

O que é a figura avulsa ? Em que zonas da casa era aplicada?
¢ Figura avulsa é cada azulejo tem no centro uma margem solta, pintada a azul sobre fundo branco. Era aplicada nas lareiras e nas cozinhas.

Quais as diferenças entre a figura avulsa Holandesa e Portuguesa?
¢ A figura avulsa Portuguesa tem um traço mais solto e mais aberto e a figura avulsa Holandesa o traço era minucioso, perfeito e a qualidade do vidrado era melhor.







Produto final






















Evolução do trabalho
































































Estudos de cor

Vistas da peça








Vista de frente










                    
               
                        Vista de trás














Vista de cima















                    Vista de baixo

















Vista lateral direita








             
              
   Vista lateral esquerda

Exploração de ideias de olhos fechados


Representações gráficas





Exploração de ideias








Relatório da Aula de Tecnologias

Pastas cerâmicas:
¢ Pastas de baixa temperatura: barro branco e vermelho, coze até aos 1020º, coloração óxido de ferro.

¢ Pastas de alta temperatura: refratário e grés, coze até aos 1200º.

¢ Pastas ainda mais alta temperatura: porcelana, coze até aos 1400º e é translúcida.

Ferramentas:

¢ Réguas: é uma superfície de madeira e serve para dar altura e espessura ao barro.

¢ Rolo: serve para cortar o barro mais grosseiro.

¢ Garrote: serve para cortar o barro mais grosseiro.

¢ Teque de modelar: serve para modelar principalmente mas também serva para alisar e furar
.
¢ Serrilhas: serve para se cortar com mais definição, mas consegue uniformizar uma superfície.

¢ Pincel: serve para aplicar a lambugem.

¢ Garfo: serve para dar textura e raspar.

¢ Facas: servem só para cortar.

¢ Teque de escavar: serve para escavar.


¢ Rins: servem para raspar, alisar e dar textura. 
  
¢ Espátula: serve para alisar e fazer textura.

¢ Esponja: serve para alisar.

           

¢ Lixa: serve para lixar, mas só se usa quando o objecto estiver seco.

Técnicas de modelação:
¢ Técnica da bola: amassar, fazer uma bola, espetar o polegar no centro da bola, estreitar as paredes do buraco na bola com o polegar paralelo aos outros dedos.

¢ Técnica da lastra: com duas réguas paralelas e o barro no meio destas, passar com o  rolo até que o barro fique da expressura das réguas. Depois corta-se com a ajuda da régua e de uma serrilha 4 quadrado de forma a formar uma caixa, depois faz-se incisões de cada lado e aplica-se lambugem e cola-se.

¢ Técnica Rolos: colocar duas réguas paralelas e com o rolo no meio da pasta, rolar o rolo para a frente e de seguida a partir do meio, para trás.

¢ Técnica do vazamento: no vazamento, faz-se um cubo, que se parte ao meio com o garrote, e marca-se com uma linha num dos lados, depois abre-se o cubo, e corta-se com a serrilha no meio de cada metade, cada lado com 1 cm de expressura, depois de ter feito isso escava-se com o teque de escavar, até o fundo ficar com 1 cm e fazer isto nas duas metades, depois fazer lastras em cada expressura das duas metades e aplicar lambugem por cima das lastras e unir as duas metades. Depois com o teque de modelar, fazer furos compridos em cada lado do cubo, e fazer lastras, depois aplicar lambugem em cima das lastras, e fazemos um rolo comprido e partimos aos bocados para pôr em cima da lambugem em cada lado do cubo, depois alisa-se todo o cubo para disfarçar as imperfeições.

Secagem
Na secagem o barro contrai porque a água evapora, essa contracção é cerca de 10 % e a cor fica mais clara. A secagem tem de ser muito lenta e não pode ser forçada. Não se deve deixar secar ao sol se não estala.

Cozedura:
A cozedura é feita no forno, e este é todo revestido por fora em alumínio e por dentro é revestido por uma fibra de alta temperatura e de tijolos refractários. Cada andar de dentro do forno tem de levar prumos (cilindros de material refractário). De lado da parte fora do forno tem um “mini computador” que controla a secagem. O 1º patamar de secagem é feito de 2 em 2 horas e de 50 em 50 graus até aos 350º. No 2º patamar de cozedura, sobe de 60º/hora até aos 1000º. Depois de já estar cozido tem de se deixar arrefecer o forno, e quando já estiver, tira-se os objectos com luvas de alta temperatura. Quando pronta a peça faz um som agudo. A peça em barro em barro cozido sem pintura chama-se chacota. Para dar vidrado, põe-se pó diluído em água e fica com uma camada vitria. A parte de baixo do objecto chama-se frete, que serve para não estragar a peça nem a mesa. Depois de seca a tinta vai ao forno, a 120º/hora até aos 1000º.